Qual a diferença entre transporte e logística?
O transporte está relacionado com a movimentação de mercadorias enquanto que a logística, está associado ao gerenciamento de toda cadeia de suprimentos, isto é, desde o fabricante até a entrega ao usuário final. Em outras palavras, o transporte é um subconjunto da logística e inclui, apenas, a movimentação de produtos de um local para outro.
Quais são os 4 tipos de transporte na logística?
As remessas por caminhão (rodoviárias), navio (marítimas), trem (ferroviárias) e avião (aéreo) são os quatro principais tipos de transporte em logística. Cada modo de transporte oferece benefícios exclusivos, sendo necessário avaliar cuidadosamente, qual é o método adequado para cada tipo de negócio. No Brasil, o transporte mais utilizado é o rodoviário, realizado através de rodovias e estradas, com o deslocamento de carretas, caminhões e outros tipos de veículos.
Impacto das inovações tecnológicas na logística e transporte?
As inovações tecnológicas melhoram a segurança tantos para as cargas, quanto para os motoristas, otimizando os fluxos de mercadorias, principalmente em relação a forma e a velocidade na entrega. Neste sentido, melhoram o gerenciamento das frotas, com oportunidade na redução de custos e maior controle sobre a utilização de veículos. A excelência na prestação dos serviços, associada ao uso de inovações tecnológicas, promovem uma vantagem competitiva no mercado, aumentando o nível de satisfação e a possibilidade de fidelização do cliente.
Quais tecnologias estão sendo implementadas atualmente?
Telemática: compreende o conjunto de tecnologias que permitem saber, em tempo real, diferentes informações sobre um caminhão ou toda uma frota, por exemplo. No universo dos transportes, a telemática costuma utilizar três tipos diferentes de sistema: GPS ou satélite, radiofrequência e internet, agregando os seguintes benefícios: segurança, eficiência, agilidade para mudar a rota e, consequentemente, melhorar o tempo das entregas.
Telemetria: tecnologia que realiza a gestão virtual do desempenho dos transportes, através da coleta de informações sobre o desempenho dos veículos, motoristas e operações. Com a telemetria é possível monitorar, por exemplo, a temperatura da carga e dos componentes do veículo; controlar a velocidade e a quilometragem percorrida; identificar movimentos bruscos; acompanhar o volume de combustível e evitar fraudes no abastecimento; monitorar o uso e o cuidado com outros componentes do veículo. Esta tecnologia, se apresenta como uma solução completa, para identificar as oportunidades na redução de custos e maior controle sobre a utilização da frota.
Drones de entrega: o uso de drones pode funcionar de forma eficaz, entretanto, apresenta riscos na privacidade e segurança. Espera-se que a confiabilidade a longo prazo seja desenvolvida e adquirida. Esse serviço deve reduzir o congestionamento nas estradas e as mortes no trânsito, tirando os motoristas entregadores das estradas.
Carros e caminhões autônomos e inteligentes: estradas com boas pavimentações podem receber essa tecnologia já disponibilizada pela Tesla, Audi, Uber e Volkswagen. Caminhões sem motorista são um tema controverso no setor atualmente, visto que, uma empresa do ramo alimentício, por exemplo, emprega mais de 8.600 motoristas.
Estradas inteligentes: trechos privatizados oferecem recursos para melhorar a segurança nas viagens rodoviárias, usando sensores para alertar os motoristas sobre acidentes e atrasos com em tempo real, otimizando as rotas de transporte.
Navios autônomos: entre 5% e 9% dos acidentes marítimos são ocasionados por erro humano. A autonomia da embarcação otimiza a eficiência no tempo de entrega e reduz custos relacionados à tripulação.
Monitoramento de carga através de aplicativo (Via Mobile): é possível monitorar o momento da entrega, com registro da assinatura do recebedor, foto e informações registradas em tempo real no sistema. Tanto o gestor quanto o dono da carga, sabem exatamente qual é a localização da mercadoria.
Entrega Last-Mile (última milha): representa a etapa final da entrega de pedidos realizados em lojas virtuais. A mercadoria sai do centro de distribuição e vai para o seu destino, ou seja, para o cliente B2B (empresa para empresa), ou B2C (empresa para consumidor final). Esta etapa sofre constantes adaptações para proporcionar agilidade e segurança ao cliente.
A evolução na tecnologia dos transportes, contribui com significativas melhorias nas entregas se tornando mais eficientes. Além disso, quanto mais informações as tecnologias produzem, mais fácil se torna a tomada de decisões. Existem muitas possibilidades a serem adotadas, no entanto, precisam ser economicamente viáveis para as cidades e empresas. Atualizar um sistema de infraestrutura e logística pode ser fora da realidade para muitos países. Junto com o desenvolvimento tecnológico, surgem questões éticas e preocupações relacionadas à segurança, mão de obra especializada em tecnologia, redistribuição de funções nas empresas e impacto ambiental.
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